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Como desenvolver uma liderança positiva e compassiva?

  • Foto do escritor: Luiz Henrique Martins Ribeiro
    Luiz Henrique Martins Ribeiro
  • 15 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

“Amor e compaixão são necessidades, não luxos. Sem eles a humanidade não pode sobreviver" - Dalai Lama

Embora as definições de compaixão possam variar, há um consenso de que a compaixão é composta por uma combinação de componentes afetivos, cognitivos e motivacionais por ser um constructo multidimensional que envolve uma consciência do sofrimento de outro ser humano, existe uma preocupação solidária relacionada a ser movido emocionalmente pelo sofrimento, há um interesse em perceber o alívio desse sofrimento e a possibilidade de ajudar a mitigar esse sofrimento (Jazaieri et al., 2013).

A liderança influencia no desenvolvimento dos liderados e o cuidado compassivo pode se dar por meio da atenção (ouvir com presença), compreender o que está sendo compartilhado, agir com empatia e de forma a auxiliar na solução de alguma adversidade. Para ser um líder compassivo é importante ter como prioridade uma visão inspiradora, ter propósitos alinhados e claros em todos os níveis da organização, fazer adequada gestão de pessoas visando o engajamento dos trabalhadores, incentivar a inovação e aprendizado contínuo e ainda, fomentar o trabalho em equipe, com entusiasmo, cooperação, parceria e integração por meio de uma estratégia de liderança coletiva baseada em valores (West, 2018).

Ao potencializar nossa capacidade de ter compaixão, nos importamos com os outros, e quando fazemos isso, há um profundo efeito em nossa própria saúde e satisfação. Estudos comprovam que quando somos compassivos, reconhecemos o sofrimento alheio e nos envolvemos com o próximo e ainda, há um profundo efeito na pressão sanguínea, no batimento cardíaco, o sistema imunológico é estimulado e os níveis de hormônios do estresse voltam ao normal (Doty, 2016).

Um exercício para você treinar a compaixão é começar seu dia como o Dalai Lama orienta, ou seja, desejar algo de bom para os outros ou pelo menos para reduzir o sofrimento deles. Então, estabeleça sua intenção para o dia e que esse dia seja significativo. Se não for possível, pelo menos que não prejudique os outros. Outro exercício importante: pratique a atenção plena. Esta é uma alternativa eficiente de cultivar a compaixão. A atenção plena nos estimula a ter atenção para as experiências que ocorrem no momento presente e contribui para a capacidade de reconhecer a angústia em nós mesmos e nos outros seres humanos. Como sugestão, você pode assistir o documentário “Meditação: A Revolução da Mente” com duração de 57 minutos disponível https://www.youtube.com/watch?v=R5hVCCI_i38 com a participação do médico Jon Kabat-Zinn.

A compaixão, não é apenas uma parte vital de nossa humanidade, é também eficaz para melhorar nossas vidas e a vida de outras pessoas.



 
 
 

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